sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Iron Maiden - Brave New World (2000)


"Wicker Man" foi a faixa que quem estava antenado nas novidades que saíam na Net pôde ouvir primeiro. O engraçado, entretanto, é que pode-se dizer que é a faixa "menos melhor" do CD. Com um apelo claramente comercial, foi feito um video-clipe para que programas como a MTV, onde poderiam ser divulgados, não ficassem de fora.

"Ghost of the Navigator" é a segunda faixa e a que atraiu mais atenção enquanto eram distribuídas MP3s clandestinamente do disco pela Internet afora. Como o som não soa clichê e tem bases e uma melodia poderosa, a música logo se tornou um hit entre os fãns do grupo. Que já era de se esperar. Como se poderá ver mais adiante, o disco todo é feito de clássicos.

"Brave New World", a música título, também foi distribuída Internet afora. Possui linhas vocais muito bonitas, especialmente no refrão que, definitivamente, TEM que ser cantado pela multidão inteira, quando no show da banda. O baixo galopante está lá e as guitarras, idem. O paredão sonoro funcionou perfeitamente.

"Blood Brothers" é a quarta faixa do disco e, segundo uma versão da lenda, Steve compôs a música inspirado nos laços que mantinha com seu pai, que morreu quando o baixista estava em turnê. A canção tem o começo lento, para depois ficar relativamente pesada, com os vocais de Bruce gritando "blood brothers".

Mas é com "The Mercenary" que o fã pode ver o metal puríssimo que o Iron Maiden tem correndo nas veias. A música já começa na porrada e é assim por todos seus 4 minutos e 41 segundos. É como se os gritos de batalha de Bruce não lhe deixassem fugir do massacre: "nowhere to run, nowhere to hide; you have to kill to stay alive". Na verdade, a temática da música chega a lembrar um pouco "The Fugitive". Mas com bases muito mais rápidas e - principalmente - metálicas. É Iron Maiden puro, das raízes.

"Dream of Mirrors" tem as guitarras bastante coladas - dá pra ver que o entrosamento dos guitarras atingiu niveis incríveis. No comecinho da música dá pra sentir uma leve brisa lhe levando de volta no tempo até 1990, onde se pode perceber alguns toques de "Mother Russia" e, logo depois, você corre de volta a 83, com "Piece of Mind". Se ouvir com atenção, dá pra sentir um pouquinho de "To Tame A Land". A balada, entretanto, em geral discorre de linhas de baixo limpíssimas que mais lembram "The Clansman", canção épica do "Virtual XI". Esta é uma das melhores músicas do disco.

"The Fallen Angel" foi a última das quatro faixas distribuídas pela Net. Quem a ouviu sabe o estilo Piece of Mind incrustrado na música. Peso, rapidez, está tudo lá.

"The Nomad". Agora, sim. Está aí a melhor faixa do disco. Ah, musiquinha boa! Assim como "The Fallen Angel" e "The Mercenary", já começa na porrada. O feeling é crescente. O peso realmente remete o ouvinte diretamente a 85, época do estouro "Powerslave". O timbre da voz de Bruce combina perfeitamente com a temática e o seguimento da canção. Aquela linha melódica (vocal) rasgada à lá "Be Quick...". O refrão também tem a obrigatoriedade de ser cantado ao vivo. O detalhe vai para os teclados, no fundo, acompanhando a melodia do baixo.

"Out of the Silent Planet", a seguinte, é portadora de uma bela introdução. Enquanto as guitarras vão tocando os solinhos duplos bem Iron Maiden, o baixo toca os acordes cheios ao fundo, dando aquele clima de espaço para a entrada do vocal, que já começa recitando o nome da música: "Out of the Silent Planet... Out of the Silent Planet we are...". Pouco depois, os riffs pesados que carregam a canção até seu final. Os refrões são lindíssimos, cantados em duas vozes.

"The Thin Line Between Love and Hate", a última música (que pena, acabou) do disco, se traduz em uma coisa: peso. O começo lento dá espaço para a distorção de guitarra, que entra e preenche os ouvidos com a maior facilidade possível. O refrão não demora e logo entra, após algumas frases cantadas por Bruce. Também com duas vozes gravadas. Solos curtos, mas com feeling. Dá pra imaginar direitinho Adrian com aquela pose paradona com a Gibson à frente, solando como se aqueles fossem os últimos minutos de existência.

No geral, "Brave New World" é simplesmente o que Bruce garantiu que seria: o ícone da volta da banda ao topo. Os defeitos ficam por conta de algumas partes onde há repetição das bases e sempre fica aquele gostinho de quero mais do vocal ou dos solos. Mas é só. O peso, a rapidez, a balada, o galope, os solos... e, principalmente, ele: Bruce. Novamente. Lá, na frente, como fez por quase 15 anos, gritando "Scream for Me" e correndo de um lado pro outro no palco, como um louco desvairado. De arrependimento, só a impossibilidade de dar mais que 10 nesse CD; "Brave New World" merecia muito mais.

Faixas:

  1. Wicker Man
  2. Ghost of the Navigator
  3. Brave New World
  4. Blood Brothers
  5. The Mercenary
  6. Dreams of Mirrors
  7. The Fallen Angel
  8. The Nomad
  9. Out of the Silent Planet
  10. The Thin Line Between Love and Hate
Formação:
  • Bruce Dickinson - vocal
  • Steve Harris - baixo
  • Dave Murray - guitarra
  • Adrian Smith - guitarra
  • Janick Gears - guitarra
  • Nicko McBrain - batera

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Iron Maiden - The Number of the Beast (1982)

 The Number of the Beast (que significa o número da besta em inglês) é um álbum da banda de heavy metalIron Maiden, lançado em 1982. Este álbum marca a entrada do vocalista Bruce Dickinson; ainda que o Iron Maiden estivesse em um período de muito sucesso após o lançamento do álbum Killers, o vocalista Paul Di'Anno deixou a banda no final de sua turnê mundial em 1981. Foi marcado também por ter sido o último com o baterista Clive Burr.

Faixas:
  1. "Invaders" 
  2. "Children of the Damned"
  3. "The Prisoner"
  4. "22 Acacia Avenue"
  5. " The Number of the Beast"
  6. "Run to the Hills"
  7. "Gangland"
  8. "Total Eclipse"
  9. "Hallowed Be Thy Name"
Integrantes:
  • Steve Harris - baixo
  • Bruce Dickinson - vocal
  • Dave Murray - guitarra
  • Adrian Smith - guitarra
  • Clive Burr - bateria
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Deep Purple - Machine Head (1972)


Machine Head é o sexto álbum de estúdio da banda de rock inglesa Deep Purple. Foi gravado no Grand Hotel de Montreux, na Suíça, em dezembro de 1971, no estúdio móvel dos Rolling Stones, e foi lançado em março de 1972.
O álbum é frequentemente citado como um dos mais influentes no desenvolvimento do heavy metal como gênero musical, e é uma das gravações mais bem-sucedidas da banda, liderando as paradas de sucesso em diversos países depois de seu lançamento. Em 2001 a revista Q o classificou como um dos "50 álbums mais pesados de todos os tempos".
Machine Head foi tema de um episódio da série de documentários Classic Albums, sobre a gravação de álbuns famosos. Foi lançado nos formatos Super Audio CD, em 2003, e DVD-Audio, em 2001.

As condições nas quais as gravações originais foram feitas são um tanto extraordinárias. Após contratar o equipamento do Rolling Stones Mobile One, estúdio móvel do Rolling Stones, a banda gravou todas as faixas em instalações de um hotel de Montreux, sem overdubs. A letra de "Smoke on the Water" mencionam o fato, e a citação "Frank Zappa and the Mothers" se refere ao show de Zappa num cassino vizinho, que se incendiou alguns dias antes do início das sessões de gravação do Machine Head.
A canção "When a Blind Man Cries" também foi gravada durante estas sessões, porém não foi incluída no álbum, e acabou sendo usada como lado B do single "Never Before". A canção apareceu como faixa-bônus na edição especial de 25 anos do álbum.
A turnê de promoção do Machine Head incluiu uma viagem ao Japão, que seria registrada e lançada posteriormente como o álbum duplo ao vivo Made in Japan.

Faixas:
  1. "Highway Star"
  2. "Maybe I'm a Leo"
  3. "Pictures of Home"
  4. "Never Before"
  5. "Smoke on the Water"
  6. "Lazy"
  7. "Space Truckin'"
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Dream Theater - Images and Words (1992)


Images and Words é o segundo álbum da banda Dream Theater, lançado em 1992. Ele marca a entrada do vocalista canadense James LaBrie na banda, após a saída de Charlie Dominici — James LaBrie foi escolhido dentre mais de duzentos candidatos à vaga.
O principal compacto do álbum, "Pull Me Under" teve uma considerável divulgação na mídia, sendo exibido na MTV e tendo se colocado entre os dez mais vendidos na época. A primeira coletênea do Dream Theater, Greatest Hit (…and 21 Other Pretty Cool Songs) — que pode ser traduzida como "O Maior Hit (…e Outras 21 Canções Bem Legais)" — faz referência justamente à "Pull Me Under", o único "hit" que a banda já teve.

Kevin Moore se inspirou em Hamlet, de Shakespeare, para escrever a letra de "Pull Me Under", que é uma narrativa do ponto de vista do príncipe Hamlet.
A canção "Metropolis Pt. 1" deu origem ao álbum conceitual Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory, lançado em 1999. O "parte 1" do título foi incluído como uma piada, de modo que uma "parte 2" nunca foi planejada. Mas após o lançamento do álbum houve numerosos pedidos dos fãs por uma sequência, e então a banda começou a trabalhar durante as gravações de Falling Into Infinity. O resultado foi uma canção de vinte minutos, mas como a gravadora não permitiu um álbum duplo, eles cortaram a canção.
O solo de guitarra de "Under a Glass Moon" é o número 98 da lista dos 100 maiores solos de guitarra, de acordo com uma votação dos leitores da revista Guitar Player.
Em "Learning to Live", aos 6:58, aproximadamente, James LaBrie começa a vocalizar sem letra, subindo até alcançar uma nota muito aguda que coincide com o clímax da canção. Esta nota é uma das mais altas notas de todas as canções já compostas pelo Dream Theater, um fá sustenido abaixo do dó soprano (F#5). É uma nota tão alta que James geralmente não consegue cantar ao vivo, preferindo cantar o ré abaixo.

Faixas:
  1.  Pull Me Under Another Day
  2. Take The Time
  3. Surrounded
  4. Metropolis, Pt. 1: The Miracle and the Sleeper
  5. Under A Glass Moon
  6. Wait For Sleep
  7. Learning To Live
 Integrantes:
  • James LaBrie – vocais
  • John Myung – baixo
  • John Petrucci – guitarra e vocais de apoio
  • Kevin Moore – teclado
  • Mike Portnoy – bateria e vocais de apoio
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